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Engenhos explosivos continuam a fazer vítimas no país

27/09/2017 15:33

Quatro pessoas morreram na província da Zambézia, no centro de Moçambique, e uma ficou ferida em Maputo, na semana passada, vítimas da explosão de minas antipessoais.

A informação foi avançada, terça-feira, pelo Porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República (PRM), Inácio Dina, durante o habitual briefing semanal da corporação.

De acordo com Dina, citado pelo jornal “O País”, as vítimas da província da Zambézia eram todas da mesma família, com idade compreendida entre 11 e 25 anos.
As minas, escreve o jornal, foram activadas quando os jovens caçavam ratazanas para alimentação, tendo dois perdido a vida no local e os restantes no hospital.
Com vista a evitar a ocorrência de outras mortes a Polícia na Zambézia isolou o local e delegou uma equipa para trabalhar ma verificação das condições da região e averiguar a possível existência de outros engenhos.
Enquanto em Maputo, no distrito de Magude, o engenho explosivo feriu gravemente um menor de 12 anos na perna esquerda.
“O menor estava a apascentar, quando encontrou a mina, e por não se aperceber que se tratava de um engenho atirou uma lata de lixo e, nesse momento, a mina explodiu e causou-lhe os ferimentos”, explicou Dina.
Em Setembro de 2015, Moçambique declarou que está livre de minas antipessoais, ao fim de mais de duas décadas de um programa de desminagem em todo o país, que era um dos cinco mais ameaçados do mundo por este tipo de engenhos. 
(AIM)