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Heróis moçambicanos espelham o presente e futuro do País

04/02/2016 15:20

O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse que os heróis moçambicanos perecidos na luta de libertação nacional exprimem um sentimento de reflexão não apenas do passado, mas também do presente bem como da construção do futuro do país.

Nyusi falava depois de depositar uma coroa de flores na Praça dos Heróis Moçambicanos, em Maputo, por ocasião do Dia dos Heróis que se assinala hoje, e contou com a presença de várias personalidades de diversas esferas da sociedade assim como do corpo diplomático acreditado no país.
Segundo o Chefe do Estado, o futuro que os moçambicanos edificam deve espelhar o esforço que os heróis empreenderam durante a luta pela independência do país, há mais de 40 anos.
“Os heróis aqui representados não significam só o passado mas significam o presente e terão que significar o futuro. Este futuro que estamos todos a edificar”, disse o presidente.
Nyusi vincou que antes de se ultrapassar as adversidades socioeconómicas os moçambicanos devem dar continuidade na luta iniciada pelos heróis que pereceram, e outros ainda vivos, de modo que se alcance a missão dos arquitectos do país.
“Enquanto continuar o povo sem água, sem energia, escolas suficientes, sem hospitais, ainda não teremos cumprido a missão pela qual os nossos heróis tombaram, e não só os que tombaram, mas também os heróis vivos que ainda não estão aqui representados e que estão espalhados ao longo de todo o nosso país”, afirmou.
Nyusi sublinhou que o objectivo dos heróis moçambicanos na luta que travaram contra o colonialismo português não se limitava apenas em libertar e governar o país, mas sim ver o país independente em todas as esferas de crescimento.
“Este é um momento de reflexão, de compromisso para com o desenvolvimento de Moçambique. Os heróis bateram-se contra o colonialismo português e todas as suas tendências, pois o objectivo era ver Moçambique independente em todos os aspectos”, disse o presidente.
Acerca do 3 de Fevereiro, Nyusi explicou que o momento significa ainda a celebração da vitória arquitectada pelos heróis moçambicanos que jazem na cripta.
Mondlane, fundador e primeiro presidente da Frelimo, morreu em 1969, em Dar-Es-Salaam, Tanzânia, ao abrir uma encomenda que continha uma bomba preparada pelo governo colonial português, usando a sua Polícia secreta (PIDE).