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Polícia deve ser menos vulnerável a actos de corrupção

25/08/2016 08:14

O Presidente da Republica e Comandante-Chefe das Forcas de Defesa e Segurança (FDS), Filipe Nyusi, defendeu hoje que a introdução da formação do sargento deve tornar o polícia menos vulnerável a actos de corrupção que o possam manietar na sua missão de luta tenaz contra os criminosos e prevaricadores de actos atentatórios à ordem, segurança e tranquilidade das populações.

Nhyusi falava no acto da inauguração da Escola Media de Sargentos da Policia da Republica de Moçambique (PRM), localizada em Metuchira, distrito de Nhamatanda, provínci central de Sofala.
Tendo em conta estes pressupostos, segundo Nyusi, a escola de sargentos deve centrar a sua acção na formação de quadros intermédios da Polícia, capazes de, a todo o tempo, garantir a correcta aplicação dos planos operativos, bem como a supervisão e controlo da força.
“É nosso desejo que os Sargentos a serem formados em Metuchira sejam acutilantes na prevenção e combate aos desvios da conduta dos agentes que, em algumas ocasiões, atentam contra a integridade e boa imagem da corporação”, exortou.
Nyusi exigiu que, no seu funcionamento, a escola deve orientar a sua acção por princípios que incutam nos formandos habilidades técnico-profissionais e valores ético-morais compatíveis com a qualidade de Polícia, para que o Sargento nela a ser graduado reúna elevados padrões de patriotismo, sentido do dever e de defesa dos interesses legítimos dos cidadãos e do Estado.
A criação desta instituição de ensino policial, segundo o Presidente, representa a materialização do plasmado no Programa Quinquenal do Governo, onde, no domínio da Ordem e Segurança Pública, a formação aparece como uma acção estratégica visando o reforço permanente da capacidade de intervenção da PRM.
“É assim que a criação e o início das actividades desta Escola reveste-se de relevante importância porque nela serão preparados os Sargentos”, destacou o Presidente da Republica, recordando que o sargento é um elemento-chave na estrutura de Comando e Direcção e representa a coluna vertebral da PRM. 
Disse ainda que a Escola de Sargentos vem preencher um vazio que existia entre a formação básica e superior da PRM e reforçar a disciplina e qualidade operativa da Policia.
Nyusi explicou que o Sargento Policial é o elo de ligação entre a estrutura superior de Comando e Direcção da PRM e a classe dos Guardas, cabendo-lhe incutir a disciplina, o cumprimento zeloso das missões e das directivas superiores.
“Ao Sargento recai a responsabilidade de cultivar elevados padrões de ética e deontologia profissional que se deseja da nossa Polícia para que garanta fielmente o cumprimento da missão de manutenção da lei e ordem, sem nunca prejudicar o direito do cidadão”, frisou.
A esta classe policial, segundo o estadista, exige-se conhecimentos que os habilitem a transmitir e ensinar aos seus subordinados, não só as técnicas de prevenção e combate ao crime, mas também o modo de ser e de estar perante as populações. 
“O cidadão deve ver no polícia o seu defensor a quem recorra quando os criminosos procuram fazer as suas investidas”, sublinhou.
Neste âmbito, defendeu que a comunidade de Metuchira onde a Escola esta inserida deve ser a primeira a sentir os resultados da formação dos sargentos.
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Nyusi considerou que a inauguração desta Escola, bem como a abertura do ano académico de Formação de Sargentos, constitui o início de um novo ciclo na história da PRM, no qual jovens provenientes de todas as províncias juntam-se para cultivar o saber ser, saber estar e saber fazer, devendo assim,ser “um momento ímpar para a exaltação e consolidação da unidade nacional, um dos elementos fundamentais da cultura organizacional das Forças de Defesa e Segurança do nosso país”
O curso medio dos sargentos da polícia terá a duração de 18 meses. 
Nyusi chegou a Metuchira, ido do distrito de Caia, a norte da província, onde cumpriu mais uma etapa da sua visita a Sofala,
(AIM)